Queria ter corrido contra o vento nos campos italianos com sua bicicleta. Chegar no vilarejo e espiar com os amigos a bela morena com seus fartos seios escapando à vestimenta a estender a roupa no varal pendurado na sacada do sobrado, e ser molhados pelas crianças contentes que brincam com água no meio da rua.
Bebido tonéis e tonéis de vinho cujas uvas ele mesmo pisoteou dançando sem lavar os pés. Dos pães, das linguiças penduradas e dos queijos mofados com bichos servidos com pedaços de pêras duras se empanturrado. Recebido os abraços da suja camisa branca que seu pai usava, mesmo em casa, e os carinhos de uma mãe afavél ali por ele.
Se aventurado ao frio e a chuva pra ouvir a música do acordeon fazer a menina sorrir. Queria apenas ter vivido.