
Talvez divagasse sobre o impossível. Isso o entre tinha quando faltava coragem de encarar os olhos que o fitavam julgosamente. O suco cheirava doce, e o brócoles insistia em parecer a sua mãe: coma, é o gigante que devora as pequenas árvores. Seu pai diria apenas coma, mas o pai dela na atual conjuntura não conseguia nem cuspir o que sentia.
Confrontava cada nuance do vento, que criou pra se distrair. Conheceu a menina na cerveja, criou-a no jazz e a devorou no samba. Dilacerou-se em apenas dois momentos: o primeiro confronto e o enfim, a ceia familiar. Já não se importava em parecer agradável.
Soou como uma nota de pistão desafinada. Apenas sorriram quando encheu os olhos de ervilha e respirou o brócoles. O garfo na testa passou-lhes despercebido.