As pessoas, como as cervejas e os cigarros em volta mal atingiam seus sentidos. Era agradável só perceê-la. Um tímido gole fez molhar-lhe a secura da boca sem fugir os olhos. Os cabelos já não mais coloridos dela sentiam o vento e sem pausa as coisas encaixavam-se. Experimentou tocar-lhe só com o pensamento, e logo deslizou as costas da mão nas faces enrubrecidas.
Não ousou desviar momento sequer seus olhos. Em pouco tempo, as mãos percorreram as costas e o abraço cauteloso e confortável fizeram-lhes acreditar que amanhã acordariam sorrindo.
7 comments:
você sempre fez belos textos de amor.
os teus textos sempre me fazem tão bem, é algo inexplicável.
poeteiro vc ein mano?
E depois do abraço??
Adorei, como sempre!!!
Bjinho
Fazia tempo que eu não caía no seu blog, boiolinha.
Bom saber que a mão continua boa pros textos. Agora, precisa estar boa pra mais algumas cervejas.
(Foi mal. Em julho, por causa do Pan, eu mal tive tempo de curtir as férias)
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