Monday, December 11, 2006

Como antigamente.




Em meio as pastilhas brancas adornam janelas vermelho tijolo, ela fumaria um cigarro confundindo a fumaça com as nuvens em volta da lua, branca. Pensaria algo distante, além do desenho daquela noite e dos prédios que limitam sua visão. A água gelada ameniza a noite quente paulista, e do nono andar, uma das poucas luzes acessas no prédio, ecoa no vento uma bonita cantiga antiga. Olha de repente pra baixo, e o vê ali no seu passo tranqüilo carregar uma flor. Os olhares não tardam a se encontrar e virar sorrisos, e enquanto o elevador vira uma eternidade, a rua toda a espera ansiosa, sem se mover.

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